Certa ocasião uma jovem que havia acabado de sair da adolescência queria muito ter os cabelos azuis. Quais eram suas motivações? Bem, uma componente de um grupo musical tinha os cabelos azuis, isso era um modismo que iria passar em breve, assim como passou. Conversamos um pouco sobre nossa localidade, será que seria uma moda lançada e aceita? Conversamos também sobre sua personalidade, sobre seu dia a dia, sobre seu trabalho, sobre como essa moda poderia refletir na profissão e por fim marcamos um outro dia pra conversarmos de novo sobre o assunto. O resultado foi que ela voltou tendo em mente que iria fazer uma besteira por que a única pessoa de cabelos azuis era a menina da banda que ela gostava e que não seria bom ela estar de cabelos azuis também.
Há aquelas mulheres que querem fazer algo que afronte o marido, já cortei cabelos de mulheres que radicalizou e depois disse que seu marido gostava de cabelos longos e como eles haviam brigado cortou os cabelos. Imagino que isso só iria prolongar a briga.
A questão é que sempre é bom avaliar os motivos da tão desejada mudança. Deparei-me com clientes tristes que não sabia exatamente o que fazer, mas que sabia que tinha que mudar para agradar o marido. Teria que ser um corte que combinaria com o tipo de rosto dela, mas o corte escolhido não combinaria. Muitas vezes o problema entre o casal não é o cabelo, pode ser que isso não colabore em nada. Mas uma vez o profissional conversa para fazer um serviço que possa combinar com o biótipo da cliente.
Imagino que uma mudança seja necessária com o passar do tempo, a idade chega e não é por isso que a mulher tem que se entregar aos rigores do tempo, mas uma avaliação séria tem que mostrar que as mudanças embora possa ser para agradar alguém, tem que agradar em primeiro lugar a própria pessoa.
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