Se você é daquelas pessoas que mal enxerga um pelo crescendo em uma pinta e já se apressa em eliminá-lo com a ajuda de uma pinça, provavelmente já ouviu de algum amigo ou parente que fazer isso pode ser perigoso.
Para quem acha que o hábito pode até causar câncer, o dermatologista Mark D. Kaufmann, de Nova York (EUA) esclarece:“Não. Mesmo cortando o pelo, não é possível mudar o comportamento de uma pinta."
Qualquer pinta do corpo pode ter potencial para se tornar cancerosa, ensina Kaufmann – ele é professor clínico associado do Departamento de Dermatologia da Escola de Medicina Mount Sinai – mas as que têm pelinhos na verdade têm menos probabilidade de gerar um câncer.
"Pintas escuras e com pelos nem sempre são câncer. Podem ser marcas de nascença, e o pelo indica que o crescimento está ocorrendo dentro da pele."
Qualquer pinta que aparece no corpo onde antes não havia sinal algum, ou que muda de aparência com o passar do tempo deve ser verificada por um dermatologista para garantir que não se trata de um sinal canceroso.
Para o melanoma, a forma mais agressiva e mortal de câncer de pele, os principais alertas muitas vezes são abreviados como A, B, C e D: A para assimetria (um lado da pinta é diferente do outro); B para irregularidade na borda; C para cor heterogênea; e D para diâmetro (maior que 6mm). Para evitar maiores problemas, o especialista recomenda: fique atento a esses sinais e procurar um especialista assim que perceber alguma alteração.
* Por C. Clairborne Ray
Do Dela
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