Diretor da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão, Geraldo Duarte, afirma que projeto diminui transmissão de infecções
O projeto da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto que prevê a extensão pré-natal para homens, como uma estratégia para diminuir a transmissão de infecções e aumentar a adesão aos exames anteriores ao parto, tornou-se uma referência para o Ministério da Saúde. A iniciativa foi citada como exemplo no 1º Seminário Internacional de Saúde do Homem nas Américas, realizado em Brasília.
"O homem não procura saúde, quem procura é a mulher. Estamos utilizando a ‘paternagem’ para levar o homem para o pré-natal", afirma o diretor da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão, Geraldo Duarte, responsável pela implementação do projeto no município.
Mudança
O programa, que já contou com a participação de cerca de 200 casais, começou focado na saúde da mulher. As gestantes de risco atendidas pelo HC (Hospital das Clínicas) passaram por quatro sorologias básicas para detectar sífilis, HIV e as hepatites B e C.
"A mulher que vai fazer pré-natal faz quatro sorologias e não repete. Se não está contaminada, o parceiro pode contamina-lá", diz.
Depois de perder uma série de crianças nesse ciclo, o médico percebeu que era preciso tratar também o parceiro. Das sorologias básicas, o projeto partiu para o diagnóstico doenças como hipertensão, diabetes e colesterol alto.
fonte/http://www.jornalacidade.com.br/
0 comentários:
Postar um comentário