Excetuando-se as áreas de combate, as mulheres podem desempenhar qualquer função. Elas desempenham os cargos previstos nas mesmas condições dos oficiais de sexo masculino e concorrem às promoções em condições de igualdade com os homens. Nesse sentido, os critérios de avaliação de desempenho profissional não discriminam o sexo, tampouco restringem o acesso aos postos mais elevados da carreira. Todas recebem a mesma instrução militar básica ministrada aos homens. Participam de marchas, acampamentos, exercícios de tiro, jogos de guerra (em computadores) e manobras logísticas na esfera de suas especialidades.
O período de licença maternidade é de seis meses e a aposentadoria é igual para todo o efetivo: de 30 anos. Pelo tempo em que foram admitidas, ainda não há mulheres na Reserva Remunerada. No Exército, desde 1992, a Escola de Administração aceita mulheres para a formação de oficiais, numa média de 60 aprovações por ano. É a maior procura entre elas, com uma média de 2,2 mil inscrições.
Na Escola de Saúde do Exército, cerca de mil mulheres buscam a formação de oficiais, com aproximadamente 50 aprovações, e 1,2 mil realizam concurso para Sargento com cerca de 70 aprovações. No Instituto Militar de Engenharia, a mulheres passaram a integrar os quadros há 13 anos, mas não passam de poucas dezenas no quadro.
A inclusão mulheres como militares no Comando da Aeronáutica ocorreu, pela primeira vez, em 1982, e foi a primeira a incluir mulheres em um dos cursos de formação de oficiais. Em 1996, mulheres foram admitidas como cadetes e começaram a receber formação idêntica a dos homens no curso de formação de oficiais da intendência. Quatro anos depois, mais de 50% dos cadetes do curso eram mulheres. Em 2002, foi aprovado o ingresso delas para o curso de formação de oficiais aviadores e, em 2004, pela primeira vez na história da aviação brasileira, uma mulher pilotou sozinha uma aeronave de instrução militar da Academia da Força Aérea.
Segundo Emília Emi Takahashi, professora da AFA e autora de uma pesquisa sobre a participação de mulheres nessa instituição, as cadetes têm que se esforçar para que sua condição de mulher não se sobreponha ao espírito militar ou à identidade militar. "A admissão de mulheres na academia das Forças Armadas traz inovações históricas: o recebimento de uma formação acadêmico-militar idêntica a dos homens em um curso de formação de oficiais de carreira e a possibilidade de atingir o generalato", afirma Emília Takahashi em uma de suas pesquisas.
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