“Prometa que você nunca tentará eliminar o stress de sua vida”, pede a terapeuta britânica Ursula Markham nas primeiras linhas do livro O Estresse Feminino (Angra). A frase soa como piada nesta época em que trabalhamos a mil para dar cabo das tarefas antes de virar o calendário. E, na paralela, voamos para comprar presentes na hora do almoço — depois de brigar por uma vaga no estacionamento do shopping.
Talvez você esteja pensando que bom seria se 2011 corresse com mais tranquilidade. A terapeuta esclarece, porém, que essas emoções, em geral rotuladas de ruins, são fundamentais à nossa sobrevivência. A descarga de adrenalina que prepara o corpo para a ação também desperta nossa capacidade de transformação, de ultrapassar limites e inovar. “Esse stress positivo pode torná-la mais focada, alerta e cheia de energia”, ressalta o cardiologista Artur Zular, diretor científico da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática.
Tudo isso, claro, se você souber reduzir a agitação ao nível adequado: “Nem muito para não se desgastar, nem pouco para não faltar motivação”, explica a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil. Daí a importância de aprender a modular essas forças.
Do - Nova
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