As mulheres têm mais disciplina e utilizam mais estratégias para investir do que os homens. A constatação faz parte de um estudo do setor de Wealth Management do banco Barclays.
Mais características femininasSegundo ela, as mulheres costumam ser mais avessas ao risco do que os homens, o que também é comprovado pelo estudo do Barclays: de acordo com o levantamento, 32% das mulheres afirmaram que estão dispostas a assumir riscos financeiros, contra 49% dos homens.
De acordo com a supervisora do Easyinvest, mesmo quando investem em renda variável, elas são mais cautelosas e buscam uma estratégia de longo prazo. Segundo ela, isso acontece porque, diferentemente dos homens, as mulheres pensam mais no futuro, principalmente em relação ao bem-estar dos filhos.
“É claro que existem exceções, mas, na maioria das vezes, elas preferem analisar bem uma empresa e investir por mais tempo do que fazer transações de curto prazo”, afirma a supervisora do Easynvest.
Além disso, a especialista aponta que elas costumam diversificar mais a carteira de investimentos do que os homens e também são mais abertas a aceitar os próprios erros e melhorar para não cometer os mesmos enganos.
“Elas aprendem com o próprio erro e, diferente da maioria dos homens, não têm problemas em admitir que adotaram a estratégia errada. Isso é positivo, porque é mais fácil de acertarem das próximas vezes que operarem”, afirma Aline.
Mudança de atitudesPor outro lado, a psicanalista e representante no Brasil da Iarep (International Association for Research in Economic Psychology), Vera Rita de Mello Ferreira, identifica em seu livro “A Cabeça do Investidor”, que as mulheres começam a pensar cada vez mais como os homens na hora de investir.
Segundo ela, as mulheres geralmente são mais cuidadosas do que os homens em relação à aplicações financeiras. Entretanto, principalmente as mulheres mais jovens e com mais familiaridade com o mercado financeiro, vêm tendo uma postura cada vez mais arrojada e correm o risco de ter os mesmos problemas que os homens, como a autoconfiança exagerada e a dificuldade de analisar com rigor as perspectivas da aplicação.
Por: Diego Lazzaris Borges
Via - Infomoney
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