Guardar dinheiro é uma grande solução para quem vislumbra um futuro ou tem metas a longo prazo. Comprar uma casa, um carro, casar, viajar, abrir um negócio, tudo pode ser possível. Mas será que aquele dinheiro economizado todo mês irá viabilizar seu sonho de consumo? Há maneiras de investir e fazê-lo render ainda mais, trazendo o seu sonho longínquo para uma realidade muito mais próxima. Veja como:
Antes de lucrar é preciso economizar
Segundo o consultor de finanças da Fundação Getúlio Vargas, André Braz, a pessoa tem que saber o tamanho das despesas e quanto ganha. Uma solução para não gastar mais do que recebe é, pouco antes de começar a pagar as contas do mês, colocar todas as cobranças em um caderno ou planilha. Fazendo isso mensalmente você irá se organizar, ver quais contas corroem o seu orçamento e diminuir as despesas para ter a oportunidade de poupar.
Ao tratar suas finanças com disciplina, há economia no final do mês. Mas é preciso colaboração de todosem casa. Prestar atenção nas contas de luz, gás, telefone pode fazer os gastos diminuírem. "Digamos que uma família monitora os gastos mensais e descobre que a conta de telefone é uma 'eterna vilã'. Ao detectar isso, todos tentarão restringir as ligações, as contas gradualmente irão diminuir e aquele dinheiro será aplicado em uma conta poupança", exemplifica Braz.
Outra dica: "Ao fazer supermercado, faça uma lista de necessidades, não compre supérfluos, não leve crianças que possam influenciar na compra e não vá com fome. Com essas medidas, num curto espaço de tempo, o retorno vem".
Alessandra Monteiro tem 26 anos, é engenheira química e guardou dinheiro suficiente para investir em duas coisas: carreira e casa própria. Primeiro ela juntou economias e fez uma viagem para estudar na Alemanha aproveitando a bolsa da faculdade e, agora, ficou noiva e guardou mais para dar entrada num apartamento. "Eu nunca fui muito de gastar, só fazia com viagem, não tive muita dificuldade. Você tem que criar uma rotina, um hábito de guardar, como se fosse uma dieta", disse Alessandra. "Vejo como próximo objetivo, depois de quitar a dívida do apartamento, comprar um carro", completa.
Depois de economizar, é hora de investir e lucrar
Há dois anos, Mariana Toniolo Barrios, administradora de 25 anos, vinha poupando a maior parte do salário e resolveu aplicar os ganhos para aumentar os lucros. Escolheu dois tipos de investimentos que rendem mais que a tão conhecida Poupança: Fundo de Renda Fixa e o fundo que aplica em ações da Vale, ambos feitos no Banco do Brasil.
Investimento conservador
O Fundo de Renda Fixa, de baixo risco, existe pela necessidade do governo de ter dinheiro para pagar dívidas que estejam vencendo, fazer obras etc. O banco junta todo o dinheiro aplicado por milhares de correntistas e empresta ao governo, cobrando juros que fazem render suas economias. "Muitos clientes investem também nos títulos públicos por serem garantidos e muito seguros. Além disso, são bem rentáveis, chegando até 6% ao ano", afirmou Rodrigo Cavalcante, agente de investimentos da Avanti Investimentos.
A segurança dos Fundos de Renda Fixa vem do costume do governo de honrar suas obrigações, especialmente com os pequenos investidores. Para participar desse fundo, é necessário entrar em contato com seu banco ou ir a uma agência.
Investimento de risco
Já os fundos que aplicam em ações são considerados de alto risco e requerem atenção. A compra das ações só se torna realmente rentável quando estiverem em baixa e, além disso, o lucro não é garantido por ser determinado pelas oscilações domercado. O melhor é procurar seu gerente e avaliar riscos e benefícios. "Antigamente, quando a Vale estava numa "maré de altas", tinha a maior parte da minha poupança nas ações da Vale, considerava um ganho certo. Com a crise de 2008, perdi dinheiro. Passei, então, a investir um montante maior em fundo de baixo risco", relata Mariana, que completa: "Hoje me considero uma investidora conservadora".
Há ainda os clubes de investimentos que você pode formar com, no mínimo, outros dois amigos. Esse grupo geralmente contrata uma assessoria de investimentos que administra a compra e venda de ações e títulos, dependendo do perfil dos envolvidos.
fonte Bolsa de mulher
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