Como as mulheres estão redefinindo a liderança?
Por Flávia Furlan Nunes - InfomoneyA-A+
As mulheres que ocupam cargos de chefia estão mudando a definição de liderança. Isso porque elas têm a capacidade de transmitir o lado familiar para a empresa, ao envolver mais as pessoas, trazer valores e não somente impor ordens.
A análise é do presidente da Caliper no Brasil, José Geraldo Recchia, com base em estudo que mostra o perfil das executivas do Brasil, China, Jamaica, Cingapura, Reino Unido e EUA , realizado com 177 mulheres que atuam nos cargos de presidência, vice-presidência e diretoria.
Conclusões
O estudo chegou a quatro conclusões sobre o estilo de liderança das mulheres. A primeira delas diz respeito ao fato de elas serem mais persuasivas do que os homens. Isso significa que elas conseguem um "sim" mais rápido do que os colegas do sexo masculino. Elas agem por empatia e eles, por insistência.
A segunda é que elas se sentem rejeitadas. Para se ter uma idéia, 42% delas disseram que o maior obstáculo para atingir a liderança é o fato de terem de comprovar competência ou o preconceito. Mas esse tipo de atitude em relação ao sexo feminino é tido como motivador para que alcancem o que almejam.
Quando estão perdidos no trânsito, os homens param para perguntar a um estranho? Normalmente não, e esse tipo de atitude é refletido no ambiente de trabalho. A terceira conclusão é que as mulheres conversam com mais pessoas e buscam mais pontos de vista na hora da tomada de decisão do que os homens.
Se antes se falava que eram os homens que tinham espírito empreendedor, a pesquisa mostra o contrário: a quarta conclusão é que as mulheres estão mais expostas a riscos e ignoram mais as regras.
Dia-a-dia
No caso da executiva brasileira, o estudo mostra que seu ponto forte é o perfil mais observador nos relacionamentos, enquanto o dos homens é a exposição a riscos e a criatividade no desenvolvimento de idéias e estratégias.
Com relação aos pontos a serem desenvolvidos, as mulheres devem exercitar mais a criatividade e a busca por inovações. Já os homens precisam desenvolver melhor o networking.
Recchia afirmou que as mulheres que querem chegar à liderança devem, em primeiro lugar, se autoconhecer. "Quais são seus pontos fortes e motivadores? Pergunte-se. Depois disso, tente aproximar suas atitudes das características descritas na pesquisa, que são valorizadas".
O importante, porém, é não copiar um estilo de liderança de uma pessoa que você admira, já que cada pessoa tem o seu próprio. "Reforce sempre seus pontos fortes e não perca tempo tentando ser o que você não é", disse o presidente da Caliper.
As mulheres que ocupam cargos de chefia estão mudando a definição de liderança. Isso porque elas têm a capacidade de transmitir o lado familiar para a empresa, ao envolver mais as pessoas, trazer valores e não somente impor ordens.
A análise é do presidente da Caliper no Brasil, José Geraldo Recchia, com base em estudo que mostra o perfil das executivas do Brasil, China, Jamaica, Cingapura, Reino Unido e EUA , realizado com 177 mulheres que atuam nos cargos de presidência, vice-presidência e diretoria.
Conclusões
O estudo chegou a quatro conclusões sobre o estilo de liderança das mulheres. A primeira delas diz respeito ao fato de elas serem mais persuasivas do que os homens. Isso significa que elas conseguem um "sim" mais rápido do que os colegas do sexo masculino. Elas agem por empatia e eles, por insistência.
A segunda é que elas se sentem rejeitadas. Para se ter uma idéia, 42% delas disseram que o maior obstáculo para atingir a liderança é o fato de terem de comprovar competência ou o preconceito. Mas esse tipo de atitude em relação ao sexo feminino é tido como motivador para que alcancem o que almejam.
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Se antes se falava que eram os homens que tinham espírito empreendedor, a pesquisa mostra o contrário: a quarta conclusão é que as mulheres estão mais expostas a riscos e ignoram mais as regras.
Dia-a-dia
No caso da executiva brasileira, o estudo mostra que seu ponto forte é o perfil mais observador nos relacionamentos, enquanto o dos homens é a exposição a riscos e a criatividade no desenvolvimento de idéias e estratégias.
Com relação aos pontos a serem desenvolvidos, as mulheres devem exercitar mais a criatividade e a busca por inovações. Já os homens precisam desenvolver melhor o networking.
Recchia afirmou que as mulheres que querem chegar à liderança devem, em primeiro lugar, se autoconhecer. "Quais são seus pontos fortes e motivadores? Pergunte-se. Depois disso, tente aproximar suas atitudes das características descritas na pesquisa, que são valorizadas".
O importante, porém, é não copiar um estilo de liderança de uma pessoa que você admira, já que cada pessoa tem o seu próprio. "Reforce sempre seus pontos fortes e não perca tempo tentando ser o que você não é", disse o presidente da Caliper.
14 de novembro de 2007 às 02:10
fonte administradores
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